terça-feira, 30 de maio de 2017

“Em primeiro lugar você deve olhar bem o aspecto do local que você vai comer”

Sempre bem humorado e simpático, em uma recente estada em Macapá num fim de semana, o biomédico Roberto Figueiredo, o conhecidíssimo Doutor Bactéria, esteve palestrando para acadêmicos e também fãs que ele tem aos montes no Amapá. Ele concedeu uma longa entrevista ao jornalista Cleber Barbosa, nos estúdios da Rádio Diário FM, durante o programa Conexão Brasília, ocasião em que esclareceu muitas dúvidas e fez alertas importantes sobre os cuidados que todos devem ter para evitar sérios problemas de saúde, especialmente pelo manuseio inadequado de alimentos, um mal hábito que mata por ano mais de 2 milhões de crianças menores de três anos de idade no mundo. Os principais trechos da entrevista o Blog publica a seguir. Acompanhe.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário - Além de biomédico o senhor também é especialista em Marketing, então isso pode explicar toda essa performance em suas palestras, sempre muito concorridas?
Dr. Bactéria - É, mas fiz teatro também, aplicando em minhas palestras, aliás, eu acho que todo mundo, independente do que faz, deveria fazer marketing e teatro, pois a pessoas sempre estão se vendendo, né?
Diário - O tal do endomarketing, é isso?
Dr. Bactéria - Sim, e o teatro é para desinibir mesmo, se soltar mais.
Diário - Então seja bem vindo mais uma vez ao Amapá!
Dr. Bactéria - Olha, para mim é sempre um prazer voltar a Macapá, onde fui super bem recebido, está muito gostoso essa visita, pena que está acabando, já estou com saudades.
Diário - E essa história, de virar o Doutor Bactéria, foi o senhor mesmo que projetou isso?
Dr. Bactéria - Eu até brinco com isso, pois poderia ser pior, já pensou se fosse "doutor Ameba", "doutor Verme" ou "doutor Parasita"... (risos) Já o doutor Bactéria é simpático, né? Mas começou realmente há um quinze anos atrás, quando entre outras coisas acabei chegando na Rede Record, no programa Note e Anote, da Claudete Troiano. Lá eu era o Caçador de Bactérias, que tinha até musiquinha.
Diário - Depois é que foi para a Globo?
Dr. Bactéria - Isso, depois veio o convite do Fantástico, da Globo, começando com um programa chamado "Tá Limpo", quando o pessoal da equipe quando ia gravar perguntava "Vamos gravar com quem?". E diziam "vamos gravar com o doutor". Mas qual doutor? "O Dráuzio Varela?" Não, aquele doutor que mexe com as bactérias, aí começaram a me chamar de Doutor Bactéria.
Diário - Foi o batismo do nome então?
Dr. Bactéria - Foi sim e depois as crianças gostaram bastante, as pessoas da terceira idade também adotaram, até que um dia eu estava passando gravando sobre a contaminação de lancheiras e um grupo de vinte crianças mais ou menos subiu em um determinado local e gritaram assim: "Doutor Bactéria, nós te amamos", uma coisa que não sei nem falar, sei que pegou. Mas é um personagem que leva informação para as pessoas.
Diário - Mas doutor e essa preocupação com as bactérias, começou quando, foi antes mesmo da formação acadêmica?
Dr. Bactéria - Bom, eu sempre gostei da parte de microbiologia e escrevi um livro, faz tempo já, voltado para a indústria, chamado Programa de redução de patógenos (Editora Manole, 2002), um nome bem pesado, né? Só que chegou muita informação para mim, como o fato de que 3 milhões de crianças morrem todo ano por diarréia, menores de cinco anos de idade. E desses 3 milhões, 2 milhões e 100 mil morrem por manipulação incorreta de alimentos. E das intoxicações, 44% das doenças alimentares estão dentro da residência [dos pacientes] e não tinha um livro, nenhuma publicação que fosse direcionado para as donas de casa, falando a linguagem delas.
Diário - E foi quando o senhor decidiu dedicar-se especificamente a essa demanda?
Dr. Bactéria - Larguei tudo e comecei a trabalhar com donas de casa, para levar essas informações a elas, de um jeito todo próprio.
Diário - O seu famoso bom humor?
Dr. Bactéria - Pois é, eu brinco bastante que aqui no Brasil ninguém erra, mas na Itália o pessoal é terrível.
Diário - Como assim?
Dr. Bactéria - Na Itália as pessoas colocam ovos na porta da geladeira, pessoas lavam carne, colocam as frutas em fruteiras, fervem leite, acham que a carne de porco pode ter um bichinho que vai para a cabeça, essas coisas estão todas erradas, e ainda na Itália as pessoas entregam a pizza em caixas de papelão, olha que absurdo?
Diário - Sei... Na Itália.
Dr. Bactéria - Ainda bem que isso não acontece no Brasil... (risos) Imagine que na Itália as pessoas pegam a lata de leite condensado e fazem dois buraquinhos e como demora para sair acabam soprando.
Diário - É uma forma bem humorada de orientar, sem dúvida.
Dr. Bactéria - É, isso sem falar que na Itália o pessoal sopra bolo de aniversário. E tem gente que come, fala que o bolo está "molhadinho", com aquele bando de cuspe que cai...
Diário - O senhor já tem quatro obras publicadas, não é mesmo?
Dr. Bactéria - Quatro obras, mas tem o mais recente, que não gosto de dizer que é o último, mas sim o mais recente, é o quinto, o "Doutor Bactéria", pela Editora Globo, que assim que chegou alcançou o segundo lugar, pelo que disse a Veja [revista semanal], como um dos livros mais vendidos aqui no Brasil, o que é muito gostoso de você fazer, partindo do zero e as pessoas aceitam, né?
Diário - O brasileiro tem o hábito de comer muito na rua, um lanche rápido ou uma refeição mesmo. Que dicas o senhor pode dar com relação aos cuidados com a contaminação?
Dr. Bactéria - Em primeiro lugar você deve olhar bem o aspecto do local que você vai comer. Se a pessoa que vai te servir está com a roupa suja, aquelas unhas compridas e mal tratadas, o uniforme sem proteção do cabelo, sem condição de higienizar a mão, se não tiver usa álcool em gel. Aquele famoso churrasquinho, por exemplo, o espetinho de gato famoso, que espero não ser gato. Bem, peça para a pessoa assar sempre na hora, nunca um que está pronto, não aceite de maneira alguma, pois na hora você sabe a qualidade da carne. Outra coisa, nunca passe naquela farinhazinha que tem do lado, pois ela foi feita para passar uma vez e ir embora só que aqui no Brasil as pessoas passam uma vez, pega uma bebidinha dão uma mordidinha e passam na farinha, dão uma mordidinha e passam na farinha, enfim, aquilo vira um mingau de baba...
Diário - Falando assim, dá um nojo, mas as pessoas nem percebem isso na hora, não é?
Dr. Bactéria - E já está comprovado a partir de um estudo de uma Universidade de Fortaleza (CE) as pessoas encontraram o "helicobacter piloren", o "h pylor" nessa farinha. É uma bactéria da gastrite que é transmitida pela saliva.
Diário - Já que o senhor enumerou vários erros comuns, e os instrumentos da modernidade, como o celular, que as pessoas costumam levar para dentro do banheiro?
Dr. Bactéria - O celular é mais contaminado do que uma sola de sapato. A explicação é porque as pessoas falam e saem gotículas de saliva e uma gota de saliva tem bilhões de bactérias. Então quando a pessoa usa o telefone no banheiro isso potencializa, pois ele é um verdadeiro vetor, ou seja, ele carrega, transporta bactérias de origem fecal, da saliva, vírus como o da gripe, a candidíase bucal, o popular sapinho e por aí vai. Por isso as pessoas tem que fazer pelo menos uma vez por semana pegar álcool isopropílico e passar com uma toalinha de papel no celular levemente, não vá jogar o álcool em cima, você não mata a bactéria por afogamento, mas sim pelo contato! [risos]
Diário - Muito obrigado por sua entrevista.
Dr. Bactéria - Eu é quem agradeço e espero voltar logo a Macapá. Podem me achar no Facebook!

Perfil

Entrevistado. Roberto Martins Figueiredo ficou conhecido como Dr. Bactéria ao participar do quadro ‘Tá limpo’ do programa Fantástico. Na série, ele falava dos perigos microscópicos que se escondem no cotidiano, esclarecendo dúvidas sobre contaminação de alimentos, higiene, saúde pública e temas relacionados. Especializado em Saúde Pública e em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e em Engenharia da Qualidade pela Universidade de São Paulo (USP), Roberto Figueiredo é autor dos seguintes livros Guia prático para evitar doenças veiculadas por alimentos (Editora Manole); Programa de redução de patógenos (Editora Manole, 2002); As armadilhas de uma cozinha (Editora Manole, 2002); entre outras publicações.

CONEXÃO BRASÍLIA TV | Feirão Caixa da Casa Própria 2017.

domingo, 28 de maio de 2017

OPINIÃO | Motivos para continuar acreditando no Brasil, por Carlos Bretos.



"Vale a pena ler para estimular nosso orgulho pelo Brasil"

Bom dia amigos, o post é um pouco longo mas é uma experiencia pessoal que acredito vale a pena compartilhar. 
Ha cerca de 10 dias fui convidado a participar de um painel de debates aqui em Miami sobre prognósticos para o Brasil, no que aceitei prontamente porque acredito que um dos principais papeis de um executivo fora de seu país é o de ser um embaixador, realista com relação aos problemas do nosso país mas sobretudo sabendo valorizar o que temos de bom no Brasil e na essência dos brasileiros. 
Pois bem, o evento ocorreu ONTEM, ou seja entre o convite e o evento, a capacidade de fazer prognósticos de curto prazo foi a zero o que também contribuiu para uma audiência ansiosa de quase 100 pessoas. 
Então discorri do que é o país e que não mudou com esta crise: uma das 10 maiores economias do mundo, 2º maior produtor de alimentos e grãos do mundo, um dos maiores produtores de minério do mundo, sistema financeiro mais desenvolvido do mundo, pais que hospeda 400 subsidiarias das 500 maiores empresas do mundo, maior classe C da AL, etc, etc. 
Também não mudou nem o senso de humor e nem a resiliência do brasileiro, descrita por meu amigo e escritor Eid Salomi como "Brasiliencia" e nossa capacidade de sobreviver a inflações de 90% ao mês, de acordar com as finanças pessoais e empresariais bloqueadas e com apenas R$50 na conta para sobreviver... e sobrevivemos... porque o Brasil e os brasileiros são muito maiores que alguns grupos de pessoas que visam exclusivamente seus interesses pessoais. As pessoas entram e saem de cena mas o país fica, pela riqueza natural e humana. 
Meu ultimo tópico foi sobre o que esta mudando com esta crise e foi quando falei, como brasileiro que sou, que vejo o Brasil com papel de liderança mundial na aplicação da justiça em todos os níveis, com uma policia federal e promotoria agindo autonomamente e em todos os níveis para tratar de esclarecer os fatos e penalizar quem tiver que ser penalizado. Se de um lado cresce o sentimento de revolta por traição daqueles que deveriam governar para o povo, o clamor de justiça e a mobilização popular trouxeram ao cenário o suporte e a blindagem necessárias para esta autonomia. 
E aí meu amigos, ouvi de americanos, europeus e latino-americanos presentes que todos estavam orgulhosos do que estava acontecendo no Brasil e que esperam que um dia, por mais utópico que possa lhes parecer, que o mesmo ocorra em seus países pois o ambiente de corrupção, desvios e desmandos existe igualmente em todos os rincões do mundo. 
Apenas compartilho para tentar com este post sensibilizar a cada um de vocês, a manterem a fé no país e apoio incondicional à lava-jato e que estejamos todos seguros, que se por um lado há incertezas na nossa cara, que este momento tem tudo para levar as instituições politicas e empresariais a um nível de profissionalização jamais experimentado no país. Já imaginaram todo este dinheiro citado nas investigações colocado em favor de programas sociais e de melhoria de vida da nossa população?
E que nos livremos do complexo de vira-latas que nos acompanha desde 1500 e levantemos a cabeça pois o Brasil está se limpando por si próprio e dando uma aula para o mundo de que é possível mudar uma herança maldita! Dói, machuca mas o resultado tem tudo para ser muito bom pelo menos para as próximas gerações que virão. 
Aos meus amigos jornalistas, um apelo: que joguemos mais luz e manchetes às coisas boas que temos e que somos. O Brasil é um país gigante!


Carlos Bretos, Vice Presidente & General Manager da Lexmark América Latina. 


sábado, 27 de maio de 2017

TECNOLOGIA | Equipamento que não te deixa "fora da área de cobertura"


LIGUE, ENVIE MENSAGENS E RASTREIE EM QUALQUER LUGARagent


Os rastreadores SPOT fornecem comunicação extrema via satélite, em qualquer lugar do mundo. Faça ligações, envie mensagens, compartilhe localizações e rastreie seus bens. A SPOT usa tecnologia via satélite para manter você conectado às pessoas e coisas que importam, com a rede satelital mais moderna do mercado. 

O SPOT GEN3 envia mensagens, compartilha sua localização e aciona serviços de emergência, permitindo que você se comunique nos locais mais remotos no mundo. Oferece opções customizáveis de rastreamento, ativação por movimento, melhor economia das pilhas e outros benefícios! 




QUEM PRECISA DO SPOT GEN3?
Qualquer pessoa que viaje em terra, ar ou mar! Desde o seu lançamento no mercado, a tecnologia satelital SPOT já iniciou mais de 4.000 resgates no mundo inteiro, e o número só cresce! Amantes da natureza, mochileiros, atletas outdoor, agentes do governo, fotógrafos, aventureiros e pesquisadores são alguns dos usuários que aproveitam os benefícios SPOT!

Como a SPOT continua crescendo, nos mantemos comprometidos a oferecer assistência acessível para aqueles que precisam. Qualquer um pode aproveitar a tecnologia satelital. Rastreie objetos valiosos e receba mensagens de texto ou email quando o movimento for detectado.

https://br.findmespot.com/images/spot2_satellite_network.pnghttps://br.findmespot.com/pg/images/ov_hed_howworks.gif

·         Sistema de satélites GPS fornece sinal
·         O chip GPS contido dentro dos dispositivos SPOT determina sua localização e a envia juntamente com suas mensagens para os satélites de comunicação
·         Os satélites de comunicação retransmitem suas mensagens para antenas satelitais específicas ao redor do mundo
·         As antenas satelitais direcionam sua localização e mensagens para a rede apropriada
·         Sua localização e mensagens são entregues de acordo com suas instruções através de email, SMS ou notificação de emergência para a Central de Coordenação de Resgates GEOS


https://br.findmespot.com/pg/images/spot2_google_map.jpg

Mapas de Cobertura SPOT


As áreas de cobertura praticamente incluem todos os Estados Unidos continentais, o Canadá, o México, a Europa e Austrália, porções da América do Sul, Norte da África e Nordeste da Ásia, e centenas ou milhares de milhas /quilômetros no litoral dessas áreas (offshore). Por favor, consulte http://www.findmespot.com para as atuais áreas de cobertura. Na Rússia, a exatidão do GPS do seu SPOT é limitada (degrada) de acordo com os regulamentos russos restringindo a exatidão do desempenho de GPS para dispositivos utilizados na Rússia.

https://br.findmespot.com/images/spot_coverage_2016Aug5.jpg


assinatura email 14 anos


Danielle Campos
Assistente Comercial

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Turismo Cervejeiro em Curitiba: confira indicações de cervejarias na capital paranaense


Cervejarias em Curitiba para conhecer

Curitiba é um dos polos cervejeiros do Brasil, com muitas microcervejarias premiadas e que estão na ativa há um bom tempo — como, por exemplo, a veterana Bier Hoff, fundada em 2002. Conhecida pela mobilidade urbana, temperaturas amenas (leia-se: frio!) e apelo ecológico, Curitiba permite fazer alguns roteiros na base do transporte público e Uber, apesar de boa parte das microcervejarias estarem concentradas nos arredores da cidade e nos municípios da Região Metropolitana.
Para quem planeja um passeio cervejeiro por Curitiba ou já está na região e quer conhecer de perto as suas microcervejarias locais preferidas, o sommelier de cervejas Pedro Paranhos, da rede curitibana especializada em rótulos artesanais Mestre-Cervejeiro.com - a maior do seu segmento em atividade hoje -, separou algumas dicas bem bacanas. Confira abaixo informações sobre visitas às fábricas e um mapa com todas as localizações para facilitar a organização do seu roteiro.

Cervejarias em Curitiba para conhecer

Asgard Cervejaria

Endereço: R. Brigadeiro Franco, 3388 – Água Verde – 80250-030 – Curitiba, PR
Telefone: (41) 3333-0001
Visitas à fábrica: Mediante consulta por telefone.
Saiba mais: Site | Facebook | Instagram

Bastards Brewing

Endereço: R. Paranavaí, 1142 – Emiliano Perneta – 83324-390 – Pinhais, PR
Telefone: (41) 3557-2207
Visitas à fábrica: Segunda a sexta, horários a combinar, para grupos de pelo menos 5 pessoas. Necessário agendamento prévio. Custo: R$ 20 / pessoa, ganha copo de vidro e degustação das cervejas disponíveis nos tanques.
Saiba mais: Site | Facebook | Instagram

Bier Hoff

Endereço: R. William Booth, 2950 – Boqueirão – 81730-080 – Curitiba, PR
Telefone: (41) 3093-0303
Visitas à fábrica: Aos sábados pela manhã, possibilidade para grupos em outros dias. Necessário agendamento prévio.
Saiba mais: Site | Facebook

Bodebrown

Endereço: R. Carlos de Laet, 1015 – Hauer – 81610-050 – Curitiba, PR
Telefone: (41) 3082-6354
Visitas à fábrica: Todo sábado às 11h00. Não é necessário agendamento prévio.
Saiba mais: Site | Facebook | Instagram

Gauden Bier

Endereço: Av. Manoel Ribas – Santa Felicidade – 82320-060 – Curitiba, PR
Telefone: (41) 3273-6666
Visitas à fábrica: Sexta às 16h00 ou sábado às 10h00. Custo: R$ 15 / pessoa (inclui degustação). Necessário agendamento prévio.
Saiba mais: Site | Facebook | Instagram

Cervejaria Klein

Endereço: R. Augusto Dering Sobrinho, 450 – Vila Ferrari – 83606-320 – Campo Largo, PR
Telefone: (41) 3292-6909
Visitas à fábrica: Mediante consulta por telefone.
Saiba mais: Site | Facebook | Instagram

Swamp Brewing

Endereço: R. William Booth, 3015 – Boqueirão – 81730-080 – Curitiba/PR
Telefone: (41) 3402-9099
Visitas à fábrica: Aos sábados, entre 12h e 19h. Não é necessário agendamento prévio.
Saiba mais: Site | Facebook | Instagram

Way Beer

Endereço: Rua Pérola, 331 – Emiliano Perneta – 83325-200 – Pinhais, PR
Telefone: (41) 3653-8853, falar com a loja.
Visitas à fábrica: Terças às 10h00, quintas às 14h30. Para grupos é possível verificar outros dias / horários. Custo: R$ 20 / pessoa, inclui degustação de 3 cervejas. Necessário agendamento prévio.
Saiba mais: Site | Facebook | Instagram

Wensky Bier

Endereço: BR 476 (Rodovia do Xisto), 5781 – Sabiá – 83705-175 – Araucária, PR
Telefone: (41) 3625-2915
Visitas à fábrica: Uma vez por mês no evento “Fábrica aberta”. Verificar por telefone ou no Facebook da cervejaria.
Saiba mais: Site | Facebook

Onde encontrar os rótulos dessas cervejarias para degustar:


Uma das unidades da rede curitibana Mestre-Cervejeiro.com espalhadas pelo país, a loja do Ecoville fica na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, 1623 - Loja 3 -, no bairro de Mossunguê. Possui em seu portfólio mais de 150 rótulos - nacionais e importados -, com destaques para xxxxx, além de um mix de produtos, como camisetas da marca, kits cervejeiros, taças, copos e petiscos gourmet.  

LOTERIA | Mega-Sena acumulada sorteia R$ 40 milhões neste sábado

Valor do prêmio aplicado na Poupança da CAIXA pode render até R$ 200 mil mensais
A Mega-Sena está acumulada e promete pagar, neste sábado (27), o prêmio de R$ 40 milhões do concurso 1.934. O sorteio será às 20h, em Santo Antônio de Jesus (BA), onde está estacionado o Caminhão da Sorte.
O prêmio pode render aproximadamente R$ 200 mil mensais ao apostador que aplicar o montante na Poupança da CAIXA. Com o valor, o sortudo pode optar por morar em uma fazenda de luxo, com duas casas, três represas, piscina, quadras de esportes, espelho d’água, entre outras regalias, e ainda sobram R$ 15 milhões para viver com muita mordomia.
A aposta mínima na Mega-Sena é de R$ 3,50 e pode ser feita em qualquer lotérica do país. Clientes com acesso ao Internet Banking CAIXA podem fazer suas apostas na Mega-Sena pelo computador pessoal, tablet ou smartphone. Basta ter conta corrente na CAIXA e ser maior de 18 anos. O serviço funciona das 8h às 22h (horário de Brasília), exceto em dias de sorteio, quando as apostas se encerram às 19h, retornando às 21h para o concurso seguinte.
Quina de São João:
As apostas para a Quina de São João 2017 já começaram. O concurso 4.412 tem previsão de pagar o prêmio de R$ 130 milhões para quem acertar os cinco números do sorteio especial. O sorteio será realizado no dia 24 de junho, às 20h (horário de Brasília), no Caminhão da Sorte da CAIXA, que estará na festa de São João de Campina Grande (PB). As apostas podem ser feitas em qualquer lotérica do país até o dia do sorteio.
Apostas múltiplas e Bolão CAIXA:
A aposta múltipla (jogos com 7 a 15 números) aumenta a probabilidade de acerto, conforme tabela abaixo:
Os apostadores podem ainda somar forças com amigos e familiares e utilizar a opção Bolão CAIXA, na qual o valor da aposta é dividido pelo grupo, assim como o prêmio – em caso de acerto nas faixas de premiação. Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante que, em caso de premiação, poderá resgatar a sua parte do prêmio individualmente.
25/05/2017
Assessoria de Imprensa da CAIXA
(61) 3206-9182 / 4487 / 4489
caixa.gov.br/agenciacaixadenoticias | @imprensacaixa | imprensa.loterias@caixa.gov.br

TURISMO | Rede BHG oferece 40% de desconto em hotéis por todo país

Promoção Flash Monday é válida somente para reservas online efetuadas na próxima segunda-feira (29/05) pelo site da rede

Diárias de hotel a partir de R$54, com café da manhã incluso e parcelamento em até seis vezes sem juros é a vantagem oferecida apenas nesta segunda-feira (29/05) para quem fizer reserva em um dos 43 hotéis da BHG (Brazil Hospitality Group) por todo o país. A promoção "Flash Monday" dará 40% de desconto nas tarifas para compras pelo site www.obomdeviajar.com.br/promocoes/flash-monday/. Para aproveitar o benefício, é necessário cadastrar o e-mail na promoção “Flash Monday” e usar o promocode que será divulgado a meia-noite de domingo para segunda. A “Flash Monday Maio 2017” vale para hospedagens até 31 de agosto de 2017, sujeita a disponibilidade de quartos e datas. Demais condições devem ser consultadas no site da promoção.

Sobre a Flash Monday
A Flash Monday é uma promoção mensal da BHG, promovida pelo “O Bom de Viajar”, plataforma online da rede BHG. A ação, vencedora do prêmio “Case de marketing digital 2016”, escolhido pela HSMAI (Associação Internacional de Hospitalidade, Vendas e Marketing), disponibiliza códigos limitados uma vez por mês e válidos por 24 horas e sempre oferece um benefício diferente, geralmente toda última segunda-feira do mês.

Obras e empreendimentos de Macapá e Santana recebem fiscalização do CAU/AP

A equipe de fiscalização do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amapá/CAU-AP veem desde o inicio do ano intensificando suas atividades dentro dos municípios de Macapá e Santana. Neste primeiro semestre de janeiro a maio a equipe visitou obras e empreendimentos, afim de que seja assegurado o atendimento das exigências legais, garantindo que seja cumprida a legislação, e além de promover ações fiscalizatórias educativas e preventivas.
 O foco das ações de fiscalização é identificar, através da existência do Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), se as obras ou empreendimentos possuem profissionais devidamente habilitados para execução dos serviços. E assim resultando também no combate do exercício ilegal da profissão, praticados por estudantes ou leigos.
Além das ações de fiscalização de campo, a equipe desenvolve rotineiramente outras atividades internas: como auto de infração, elaboração de relatórios de fiscalização, notificações preventivas, fiscalização por meio de Redes Sociais e do SICCAU, onde são identificadas infrações de débito de anuidade, ausência de responsável técnico de empresas, ausência de registro de PF, acompanhamento das planilhas e processos de fiscalização, recebimento e elaboração de protocolo de defesas.
Atualmente o Estado do Amapá conta com aproximadamente 500 arquitetos e urbanistas ativos, e conforme calendário de fiscalização do conselho, nos próximos meses a equipe estará desenvolvendo suas atividades nos demais municípios do Estado.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

“O Amapá é um estado muito jovem e tem capacidade para produzir possibilidades”.

Thiago Verçosa. O empresário concede entrevista a Cleber Barbosa nos estúdios da rádio Diário FM.
O Amapá acaba de aprovar a inserção das duas primeiras indústrias que vão compor o corredor econômico da Zona Franca Verde. As empresas são fábricas de sorvete e de ração animal, respectivamente, que juntas injetarão um capital de giro de R$ 43,5 milhões na economia do estado e abrirão mais de 200 postos de trabalho no Amapá. Um desses empreendedores, o paulistano Thiago Verçosa, foi ao rádio ontem falar do seu projeto, que deverá iniciar sua produção em menos de um ano. Ele se diz muito entusiasmado com as novas perspectivas que o Amapá está projetando e falou também sobre as vantagens comparativas de se investir no jovem estado do Amapá, de grandes possibilidades econômicas. Thiago falou ao jornalista Cleber Barbosa, durante a audição de ontem do programa Conexão Brasília.

Cleber Barbosa
Da Redação

Diário do Amapá – O que surgiu primeiro, a sua ideia de ter uma fábrica de ração no Amapá ou a necessidade de isso ocorrer agora que o estado entra no agronegócio?
Thiago Verçosa – Quando eu tomei a decisão de vir para cá, na verdade eu tinha feito uma pesquisa com minha equipe em alguns estados aqui do Norte e do Nordeste, então vim para conhecer Macapá, e... desculpe até a minha ignorância, não imaginava que o Rio Amazonas passava aqui em Macapá. Eu achava que era em Manaus. Então eu falei assim caramba, para a gente que está lá embaixo acaba sendo um pouco de ignorância ou falta de informação, porque essas notícias não chegam. Eu lembro do Amapá na minha época de escola, como Território Federal, e aí hoje quando me vejo morando aqui, vejo que é o melhor lugar para se viver, onde tem ainda tem muitas oportunidades e tem muitas coisas para crescer, o que me faz até reforçar quando falo com as pessoas lá em São Paulo dizendo “ó, vocês têm que vir para cá e conhecer”. Porque é muito distante, né? Além disso, como eles não sabem o que tem aqui pensam que é só floresta... [risos]
Diário – E daí a tomar a decisão de instalar a fábrica, como isso aconteceu?
Thiago – Foi muito interessante, pois eu tinha feito esse estudo vim aqui e fui no Sebrae um dia, para pedir algumas informações sobre pesquisa de mercado. Aí estava acontecendo um evento neste dia lá, então eu pedi para dar uma olhada, assistir um pouco, foi quando ouvi o governador falar assim “nós precisamos de uma fábrica de ração no estado”. Eu não acreditei... Sim, pois eu já tinha um projeto pronto, então aquilo para mim foi um “fica aqui que você está certo”. A partir daí eu fui em frente, montei a empresa aqui, é uma empresa amapaense, era ali na Cora de Carvalho o escritório, mas hoje o terreno está ali no Distrito Industrial, logo na rotatória que vai para Mazagão. Foram dois anos praticamente só correndo atrás dos documentos, licença ambiental, para poder chegar naquele evento da semana passada e receber o incentivo fiscal da Zona Franca Verde.
Diário – Um dia importante para todos.
Thiago – Eu costumo dizer que às vezes quando a gente está com a documentação toda em ordem aparecem coisas para a gente. Quando tomei a decisão de vir para cá eu não sabia que ia ter Suframa instalada aqui, não sabia que ia ter Zona Franca Verde, então essas coisas foram acontecendo, graças ao esforço que eu acabei fazendo, eu mesmo, não veio ninguém da minha equipe para cá. Eu acho que toda startup de negócios que você for fazer, não adianta, eu acho que tem que ser o dono, afinal a ideia é sua, você sabe qual é o passo-a-passo, então a hora que você organizar tudo isso é que pode chamar gente para vir junto.
Diário – Então tudo foi conspirando a favor do seu negócio, não é?
Thiago – Sim, exatamente, mas para isso, para as coisas darem certo eu acho que é importante ser dedicado. Eu sou muito dedicado, muito mesmo. Eu gosto de chegar cedo nos lugares, para resolver tudo mais cedo. E aqui em Macapá é bom por isso, além de ser tudo perto, os órgãos públicos também abre cedo, então você já consegue resolver tudo na parte da manhã. Na verdade, você acaba dependendo de um documento para pegar um outro, né? Você monta uma empresa, pega ali seu CNPJ e a Inscrição Estadual, aí você vai no Imap, onde eles te pedem uma lista de documentos que se você não tiver não consegue dar entrada ali, enfim, tem que fazer o passo-a-passo certinho.
Diário – Queimando etapas, como se diz, né?
Thiago – Exatamente. E no caso da Zona Franca Verde, por eu ter toda essa documentação, não foi só o fato da minha empresa atender os critérios que ela pede, que é poder usar a matéria-prima local, que no meu caso é soja e milho, eu acho que o principal do negócio é você estar com sua documentação em dia, que aí você consegue qualquer coisa sem precisar pedir nada para ninguém.
Diário – Você falou nessa questão de acordar cedo e a gente vê nos telejornais que costumam passear pelas câmeras do controle de trânsito como em São Paulo se acorda cedo, às cinco da manhã as ruas já estão tomadas de carros.
Thiago – Eu morei em São Paulo 36 anos, mas eu costumo dizer que lá em trabalhava menos do que aqui, porque lá eu ficava mais tempo no trânsito do que trabalhando... [mais risos]
Diário – Então aqui se produz mais?
Thiago – Com certeza.
Diário – Esse gradativo processo de instalação da Zona Franca Verde do Amapá mostra a chamada boa política, como se pode mobilizar esforços em prol do desenvolvimento para se criar as condições favoráveis para que os empreendimentos se instalam, não é?
Thiago – Sim, eu inclusive quando vejo esses acordos e projetos que acabam beneficiando empresários eu penso da seguinte maneira “cavalo dado não se olha os dentes”. Eu acho que não podemos ficar escolhendo se querem entregar alguma coisa para a gente como um incentivo fiscal. No meu caso isso é muito importante porque o nosso maquinário é muito caro, então qualquer desconto que eu tiver vale muito a pena, pois posso reinvestir na minha empresa ou repassar como desconto no produto final, que é o que eu pretendo fazer, pois barateando o preço final de um produto de ótima qualidade o consumidor poderá iniciar ele mesmo seu próprio negócio. Isso eu percebi quando cheguei, indagando às pessoas que tinham certas áreas sobre o porquê de não criavam bichos, quando elas diziam que a ração chega aqui muito cara, então acaba não compensando porque o que ele vai gastar com ração custa mais que o animal que ele vai produzir, o que é muito complicado.
Diário – Para fechar Thiago, a gente tem visto nessa crise econômica do país e do mundo muitas corporações e empreendimentos de todo tamanho unindo esforços em prol de um resultado final, se consorciando para produzir. O seu negócio com ração animal poderá impulsionar outros negócios da cadeia produtiva de alimentos?
Thiago – Sim, quando eu tomei a decisão de vir para cá eu tinha feito cotações da matéria-prima no Mato Grosso. Quando cheguei a Macapá vi que já tinham empresas falando em agronegócio e até com muitas plantações de soja e milho, isso pra mim foi muito importante, até porque a Zona Franca Verde me exigiu que a matéria-prima tinha que ser local, o que para mim foi ótimo pois acabo ganhando no transporte. O estado é muito novo e é nessa hora que a gente consegue pensar que tudo que se quiser fazer dá para fazer com um montante grande, médio ou pequeno de dinheiro. É iniciativa que eu acho que as pessoas precisam ter.
Diário – Sua fábrica mira o atendimento dos mercados de porco, frango e peixe, é isso?
Thiago – Inicialmente era sim, mas depois eu incluí a ração pet, para cães e gatos. É uma fábrica que vai ter capacidade para produzir 50 toneladas por hora, então se a gente falar de trabalhar oito horas por dia, então serão 14 mil toneladas por mês e minha produção já está vendida, eu já tenho os clientes. Eu já quero começar com dois turnos de trabalho, gerando 240 empregos, então vamos ver o que vai dar, né? [risos]
Diário – Para começar quando exatamente?
Thiago – A partir de março do ano que vem.

Perfil

Entrevistado. Thiago Verçosa nasceu em São Paulo, tem 38 anos de idade. É casado e pai de uma filha. Formado em Administração de Empresas pela UNIP (Universidade Paulista), é filho de um empresário de uma indústria de alimentos e sempre decidiu empreender. Abriu em 2005 a Produtora TZV7, de produção de vídeo e publicidade. Morou no exterior, virou um executivo de grande visão para negócios e há dois anos se mudou para Macapá. Começou a implantação de uma fábrica de ração animal exatamente quando o Estado se abre para o agronegócio. Ele se credenciou a usufruir dos incentivos fiscais da Zona Franca Verde (ZFV) que acaba de ser aprovada pelo Conselho de Administração da Suframa, em uma histórica reunião deliberativa em Macapá. 

PUBLICIDADE