segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Amapá cresce nove posições no Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros

O estado do Amapá que ocupava uma das últimas posições no Ranking de Competitividade dos Estados Brasileiros em 2015, passa ao 16º lugar em 2016 tendo como um dos principais responsáveis a elevação de seu potencial de mercado, um dos pilares em estudo desenvolvido por organização não governamental.

O estudo anual sobre competitividade dos estados brasileiros realizado pela organização Ranking de Competitividade possui como pilaresSustentabilidade Ambiental, Inovação, Eficiência da Máquina Pública, Solidez Fiscal, Sustentabilidade Social, Educação, Capital Humano, Infraestrutura e Potencial de Mercado.Dentre os três pilares em que o estado é mais forte estão Segurança Pública, Solidez Fiscal e Potencial de Mercado, que passou de 54.3 para 73.3 pontos em uma escala referencial de 100 e é composto pelos índices de Tamanho de Mercado, Crescimento do Potencial da Força de Trabalho e Taxa de Crescimento ocupando o Amapá uma das melhores colocações nacionais nestes dois últimos índices do pilar.

A chegada de indústrias do agronegócio, a exemplo das que compõem o complexo soja, possuem grande relevância para os índices que constituem o pilar Potencial de Mercado, sobretudo no índice Taxa de Crescimento, e consequentemente para a elevação do Amapá no ranking. A vinda para o Amapá de instituições do setor econômico que atuam em outras regiões brasileiras e países como a Aprosoja, Cianport, Caramuru, Fiagril e Soreidom retratam muito bem o interesse de investidores e o início da construção de um ambiente favorável no extremo norte brasileiro.

O Amapá, que anteriormente ocupava apenas o 25º lugar no ranking, ultrapassa os dois maiores estados do Norte, Pará e Amazonas, exatamente pela grande diferença que conseguiu abrir no pilar Potencial de Mercado, onde os mesmos possuem pontuação de 34.6 e 27.1, respectivamente nos estudos deste ano. Isso possibilita um olhar especial para o estado em relação a atração de novos investimentos no desenvolvimento de diversas cadeias produtivas.

Estes avanços foram pouco visíveis num ano onde a crise política, e o cenário macroeconômico ganharam mais holofotes do que a ação tenaz dos empreendedores. Para fazer com que a sociedade efetivamente prospere, se faz necessário em primeiro lugar que os demais indicadores acompanhem o mesmo bom desempenho da iniciativa privada, em especial o pilar Eficiência da Máquina Pública, uma vez que o Estado cumpre função estratégica na elevação do Potencial de Mercado – a exemplo do desafio da regularização fundiária, base de sustentação da atividade econômica – seja porque é o principal elemento de formação do PIB amapaense, ou seja porque suas funções influenciam sinergicamente os demais pilares do estudo.

Veja mais em http://www.rankingdecompetitividade.org.br/ranking/geral

Juan Monteiro

Administrador e Jornalista

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